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Bolsonaro ‘forçou a barra’ e Moraes ‘precisava reagir’: a visão de dois juristas sobre a prisão domiciliar

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (4/8).

A decisão é um agravamento das medidas cautelares já impostas em julho pelo ministro. Para Moraes, Bolsonaro descumpriu de forma deliberada ordens judiciais — especialmente a proibição de uso de redes sociais e a tentativa de interferir no curso das investigações.

Em 17 de julho, Moraes impôs uma série de medidas cautelares ao ex-presidente, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno e proibição de usar redes sociais, direta ou indiretamente.

Quatro dias depois, em 21 de julho, a Primeira Turma do STF referendou a decisão e reforçou que a proibição de uso das redes se estendia também à veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em perfis de terceiros.

Moraes esclareceu que entrevistas e discursos públicos usados como “material pré-fabricado” para alimentar redes sociais por meio de aliados também seriam considerados descumprimento da ordem judicial.

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